18 de ago. de 2012

Pedido de Desculpas

 Fala aí, pessoal. Como vão?
 Para começar esse post, eu gostaria de dizer que já voltei de viagem e que está tudo certo comigo, se vocês estiverem preocupados. Ocorreu tudo bem e já estou no Brasil de volta. E não esqueci da fanfic.
 A questão é... Minhas férias escolares acabavam em 31 de julho. Isso significa que eu acebei faltando alguns dias, não? E infelizmente, eu voltei bem em uma semana de avaliações. Ou seja, eu estou sem matéria e precisando correr atrás que nem um condenado. Preciso pegar tudo o que eu perdi enquanto estava fora. Preciso estudar, estudar, estudar e nas horas vagas: estudar. Portanto, está bem difícil escrever o capítulo 2. Ele está quase no fim, mas ainda falta um pouco. Ele ficará um tanto grande, mas espero que gostem. Se não gostarem de capítulos grandes, avisem logo aí nos comentários, para que eu veja o que posso fazer. Afinal, quero agradar os leitores. :D
 Bem, essa postagem foi mais para isso mesmo: avisar que levará mais um tempinho até surgir mais um capítulo na fic. Uma semana, no máximo, e acabam as provas. Provavelmente, já terei pego a matéria perdida também. Então, amigos, me perdoem mesmo, mas... O que posso fazer? Estudo é estudo. :(
 Espero que entendam.
 Um grande abraço, de SempreMunhoz.

24 de jul. de 2012

Notas do Autor - Capítulo I


Capítulo 1 finalmente

Galera, é com um orgulho enorme que afirmo que finalmente eu postei o capítulo 1. Vocês não sabem o quanto eu estava esperando por isso. Ele já estava pronto há algumas semanas e a ideia dele eu já tenho desde o início do blog, lá em Abril. Obvio que o que eu planejava era bem diferente e eu acabei aperfeiçoando ao longo do tempo. No entanto, aqui estou eu, postando com orgulho esse início de nossa aventura. Mal posso esperar para ver onde é que vamos parar com esse início.

 Protagonista

Sim, gente, o primeiro de nossos protagonistas a aparecer foi Hilbert Forttren. Eu gostei bastante desse personagem. Realmente, espero que eu consiga fazer com que ele agrade a vocês o tanto que ele agradou a mim. E em breve, com mais capítulos, saberemos mais sobre ele e o seu time.

 Inicial com problemas?

O Snivy veio para ser um Pokémon para surpreender. Ele, certamente, não será igual a nenhum outro que se vê em fanfics ou anime, espero eu. Mas vimos logo no início de sua participação que ele estava meio afastado do Hilbert. Antes de falarem que ele vai acabar ficando igual a um Pikachu do Ash, não se enganem.  O Snivy não é desobediente e também não odeia o Hilbert. Ele apenas não quer mostrar afeto ou lealdade antes de ver o verdadeiro potencial de seu treinador, como é natural da espécie. Mas eu garanto que a personalidade dele será bem... interessante. E nos renderá uns capítulos muito bacanas.

Um Tempo sem Capítulo

Pois é, amigos, agora é que vem a notícia ruim que eu não queria dar. O Capítulo 2 ainda está em processo de escrita e se tudo fosse ocorrer normalmente, ele estaria aqui no início da semana que vem. No entanto, eu vou viajar na sexta. Vou pro exterior, uma coisa que nunca fiz antes. Vai ser muito épico e creio que me divertirei muito. Porém, isso significa que ficarei 2 semanas longe. E consequentemente, sem capítulos, pois não terei tempo de escrever por lá. Se encontrar uma internet lá, tentarei trazer de vez em quando alguns posts, mas não é nada garantido. Espero que entendam. Mas não se preocupem, quando eu voltar, Neo Unova também voltará com força total e muitos capítulos. E é isso, pessoal. Um abraço e até a próxima!



Capítulo 1


O dia decorria chuvoso na cidade de Nuvema. Os Pidoves, que normalmente estariam cantando, agora se abrigavam confortavelmente em seus ninhos, enquanto os Patrats voltavam às tocas no bosque. As nuvens negras despejavam torrentes de água, castigando a pequena cidade, ao mesmo tempo em que fortes lufadas de vento varriam a paisagem. Para a população da cidade rural, isso era algo costumeiro. Ultimamente, chuvas fortes e alterações climáticas haviam se tornado algo frequente pela região de Unova. Mas mesmo assim, quase nenhuma das pessoas ousava por os pés para fora de casa. Porém, algumas ainda precisavam enfrentar a chuva torrencial.
 Em uma pequena rua da cidade, um garoto de cabelos negros corria apressadamente, tentando ao máximo fugir da tempestade.  Sua jaqueta azul e sua camiseta branca de marca agora estavam encharcadas. As barras da calça negra estavam cobertas de lama, juntamente com os sapatos azuis caros. Por várias vezes teve que secar a água que se acumulava nas finas lentes dos óculos de armação vermelha. Porém, ele não podia se atrasar. Tinha um compromisso marcado e era extremamente importante.
 Alguns minutos depois, chegou à porta da alta casa azul de dois andares. Bateu na porta algumas vezes e esperou-a ser atendida por uma bela mulher de cabelos marrons e olhos azuis, vestindo roupas casuais, mas que ainda conservavam sua beleza. Ela sorriu para o garoto:
 - Oh, Cheren! Suas roupas estão um nojo. Deveria ter pedido uma carona para o seu pai, para não pegar chuva.
 - Ah, você conhece a história, senhora Forttren. – retrucou o garoto, entrando na casa e limpando os pés no tapete de entrada – Ele está ocupado demais. Sempre está.
 A mulher soltou uma pequena gargalhada e disse logo em seguida:
 - O Hilbert está no quarto. Pode subir se quiser.
 Cheren assentiu.
 - Obrigado, senhora. – e foi subir as escadas. Ao atingir o topo, se deparou com um corredor. Havia três portas e o garoto escolheu a segunda da direita, como bem conhecia. O cômodo em que se encontrava agora era pequeno, mas confortável. Possuía uma cama, uma escrivaninha com notebook e uma estante com uma televisão e um videogame, que neste momento estava sendo jogado por um garoto que estava sentado na cama.
 Hilbert Forttren era um garoto de estatura mediana e um porte físico razoável. Tinha olhos castanhos e cabelos da mesma cor, que no momento estavam parcialmente ocultos pelo boné vermelho e branco que utilizava. Suas vestimentas eram uma camiseta negra sobreposta por uma jaqueta azul, calças jeans negras e tênis vermelhos. No pulso estava a mais nova versão do Xtransceiver, um aparelho de alta tecnologia que permitia chamadas de vídeo e voz a longas distâncias. E, repousando ao seu lado na cama, estava uma bolsa de ombro de viagem, carregada com tudo que o garoto precisaria para aquele dia especial.



 - Olá, Cheren. – cumprimentou simplesmente.
 - Boa tarde. – disse o outro, apertando as mãos de Hilbert enquanto retirava a jaqueta molhada e pendurava-a em um prego na parede. – Como está?
 - Nervoso, considerando o dia de hoje.
 - Pois é. Passei a noite inteira pensando nisso. Já chequei minha mochila três vezes, para ver se não esqueci nada. – admitiu Cheren. – A professora Juniper já veio entregar o pacote?
 - É claro.
 Professora Juniper era a especialista Pokémon na região de Unova. Uma bela mulher em torno de seus 20 anos, com longos cabelos castanhos e olhos verdes. Era extremamente inteligente e criativa, além de atenciosa e carinhosa. Era ela quem enviava Pokémons iniciais para os Centros Pokémon de todo o continente entregarem para os treinadores iniciantes, além de entregar pessoalmente para aqueles que estavam na cidade Nuvema, que era onde ficava o seu laboratório.
 E naquele dia em específico, Hilbert e seus amigos começariam uma jornada. Eles queriam se tornar treinadores Pokémon. Iriam enfrentar os oito ginásios de Unova para entrar na Liga. Teriam de enfrentar a Elite dos 4 e seu campeão para um deles se tornar o melhor treinador do continente. Era esse o sonho que eles queriam seguir. Mas para isso precisariam de um Pokémon inicial. E seria o que eles pegariam naquele dia como presente da professora Juniper.
 Cheren já tinha decidido na mente qual iria pegar. E estava ansioso para isso. Ele olhou rapidamente pelo quarto e notou que em cima da escrivaninha havia uma caixa de papelão, lacrada com uma fita azul. Um pequeno bilhete estava grampeado nas abas da abertura.
 - A Bianca ainda não chegou? – indagou, impaciente.
 - Ela ligou há pouco tempo. – respondeu Hilbert, desligando o videogame. – Disse que estava convencendo a mãe a dar uma carona até aqui. Ela não quer pegar chuva. Mas parece que tem um problema maior. O pai dela não quer deixa-la vir.
 Ambos ficaram em silencio. Já fazia algum tempo que esse problema era um incômodo na vida deles. O pai da garota não permitia que Bianca se tornasse uma treinadora. Ele tirava todos os Pokémons de perto dela, cortava todos os canais sobre batalhas na TV e odiava quando ela se encontrava com Hilbert e Cheren, que eram grandes incentivos para ela querer se aproximar das criaturas. No entanto, ele não conseguia retirar esse sonho da cabeça da garota. E agora, no dia da escolha do inicial, ninguém sabia o que ia vencer: a teimosia da filha ou a superproteção do pai.
 Repentinamente, o Xtransceiver de Hilbert começou a tocar. A tela mostrava a foto de uma garota loira sorrindo na frente da Burned Tower de Johto. O nome que aparecia embaixo era “Bianca Lorty”.
 Hilbert o atendeu:
 - Já está chegando?
 - Com certeza. Consegui sair de casa, mas estou a pé. Dentro de cinco minutos estou aí.
 - Beleza. Estamos te esperando. Tente chegar rápido e sem causar confusão.
 - Okay, okay. Você me conhece, não? Alguma vez já os decepcionei?
 - Quer mesmo que eu conte todas? – Hilbert indagou, fazendo uma careta.
 - Tá bem, deixa pra lá. Só me esperem. – e a chamada desligou.
 Hilbert guardou o aparelho na bolsa e contou a Cheren que a amiga estava chegando. Passou-se um tempo e ouviram uma batida na porta. Um minuto depois e uma garota encharcada estava subindo as escadas.
 - Oi gente. Eu demorei? – indagou ela, sorrindo.
 - Muito! – gritou Cheren, irritado. – Sabe que horas são? Cinco da tarde! Como vamos começar a jornada hoje desse jeito? Vamos ter que dormir na Rota 1. E ainda nessa chuva. Vai nos atrasar completamente! Você não consegue ser um pouco menos lerda?
 Bianca ficou surpresa. Não esperava aquele tipo de reação do amigo. Mesmo sabendo que Cheren era um tanto impaciente, era demais se irritar assim por causa de um pequeno atraso.
 - Tudo bem, chega! – pontuou Hilbert. – Cheren, cala essa boca e vem aqui. Vamos escolher logo esse inicial. A gente passa a noite aqui em casa e começa a jornada amanhã, sem problemas.
 - Okay.  – o amigo concordou, ainda que de má vontade. Bianca apenas assentiu com a cabeça.
 Agora, o maior problema seria escolher o primeiro Pokémon. Nunca era uma escolha fácil, como Hilbert sabia. Ele ainda não tinha certeza sobre a sua escolha e ainda considerava na cabeça todos os pontos táticos e estratégicos de todos os três Pokémons que estava dentro daquela caixinha.
 Para facilitar a escolha, o garoto puxou a fita da caixa de presente e a abriu, revelando três Pokéballs cuidadosamente ajustadas lá dentro e uma a uma, foi liberando os Pokémons que havia dentro delas.
 A primeira escolha era um tipo fogo. Tepig era um Pokémon parecido com um porco de coloração geral laranja. No entanto, o topo de sua cabeça, as orelhas, as patas dianteiras e os quadris eram negros. A cauda fina era adornada com uma bolinha vermelha na ponta, que estava o tempo todo se movendo, enquanto o Tepig andava de um lado para o outro, farejando o local. Sua feição era bem curiosa e alegre.
 A segunda escolha era Snivy, do tipo grama. Esse Pokémon assemelhava-se a um réptil, principalmente a uma serpente verde. Sua barriga era de cor creme, juntamente com as patas traseiras e a parte debaixo do rosto. Nas costas havia uma listra amarela, a mesma cor do colarinho em volta de seu pescoço, que dava a ele um ar mais nobre, como se ele fosse um príncipe. Isso contrastava com seus olhos vermelhos, sempre observando a todos ao redor com inteligência e criticismo, tentando decidir ali quem era o mais digno de ter sua atenção.
 E por último havia a escolha do tipo água, Oshawott. Ele se assemelhava muito a um cruzamento de lontra com castor. Sua coloração variava do branco da cabeça e braços, do azul claro do torso e do azul escuro das orelhas, cauda e pés. Sua cauda era achatada para ajudar no nado e na barriga carregava uma concha, que era usada como espada, escudo e bumerangue em suas batalhas.

 Bianca foi a primeira a escolher. Soltou um grito estridente que assustou a todos no cômodo:
 - EU QUERO O OSHAWOTT! COMO ELE É FOFO! PELAS BARBAS DE LANDORUS, EU PRECISO DELE! – e logo em seguida saiu correndo na direção do Pokémon. Ela o pegou e abraçou tão forte que poderia tê-lo matado de asfixia se ele não tivesse a afastado com um fraco Water Gun.
 - Muito bem, Bianca, você pode ficar com o Oshawott. – Hilbert concordou, olhando as duas opções restantes. Snivy e Tepig. Ainda não tinha certeza se queria o porquinho ou o réptil. Mas a indecisão acabou em um instante.
 - Tepig, você é meu. – era a voz de Cheren, escolhendo o segundo Pokémon com certeza. O tipo fogo apenas o observou, assoprou uma pequena quantidade de brasas pelo nariz e foi correndo na direção do novo treinador. O garoto pegou sua Pokéball e o retornou.
 Nesse caso, só sobrava uma opção para Hilbert: o Snivy. O tipo grama havia percebido isso também e logo suspirou como se tivesse que se conformar com isso.
 - Parece que você vai ser o meu novo parceiro. – Hilbert afirmou e tentou acariciar a cabeça do Pokémon. Snivy recuou na hora para impedir o gesto e subiu em cima da cama, observando o seu treinador de lá.
 - Parece que ele não gostou de você... – comentou Bianca com um risinho, enquanto abraçava levemente o seu Oshawott.
 - Será...? – Hilbert perguntou, incrédulo. Não era possível que ele tivesse o azar de ter problemas logo com seu inicial.
 - Não creio que seja isso. – Cheren interviu – Os Snivys não são conhecidos por julgarem um treinador tão precipitadamente para decidirem se gostam dele ou não. Normalmente, eles esperam até que o treinador se mostre digno de tê-los. Mas, quando isso não acontece... Há muitos relatos de Snivy’s que abandonaram seus treinadores por os acharem fracos demais.
 - Então quer dizer que eu preciso mostrar a ele que eu sou um bom treinador? – Hilbert indagou pensativo.
- Exatamente! – Cheren respondeu.
 - Então eu conheço o melhor jeito para você mostrar isso pra ele, Hilbert! – gritou Bianca, empolgada.
 - E qual seria?
 - Uma batalha Pokémon! A primeira de nossas jornadas! O que me diz? – os olhinhos da garota brilhavam. Era óbvio que estava ansiosíssima para testar seu Oshawott numa batalha.
 Hilbert olhou de leve para Snivy. O Pokémon de grama apenas assentiu com a cabeça, indiferente a tudo que acontecia. “Ele é bem confiante...” o treinador constatou em pensamento “E arrogante também. Mas, querendo ou não, é meu Pokémon”.
 - Eu aceito! – Hilbert confirmou, segurando a Pokéball de seu Pokémon – Eu e Snivy aceitamos o seu desafio!

19 de jul. de 2012

Notas do Autor - Prólogo


Iniciando o blog

Bem, meus amigos, posso finalmente dizer que Neo Pokémon - Unova está aberto e em funcionamento! *Aplausos* kk. Bom, agora já vamos nos preparar para um grande início, pois estou cheio de ideias e projetos para o blog. Então, aguardem na expectativa que eu não vou deixá-los na mão.

 Prólogo

Creio que não tenho muito para falar sobre o prólogo em si. Ele ficou bem pequeno é verdade. Afinal, ele é apenas uma introdução pra história. Mas eu o achei bem legal. Prestem bastante atenção no diálogo dos dois personagens, pois ele será bem importante pro futuro.

 Planos

É isso aí galera. Eu já posso dizer que o capítulo 1 está pronto. mas antes de postá-lo, tenho muitas coisas a fazer no blog. Preciso terminar de arrumar o menu, arrumar algumas configurações aqui do blog, entre outras. Mas no geral, podem esperar por ele mais ou menos no final do fim de semana e começo da próxima. E em breve estarei trazendo mais algumas novidades. Espero vê-los por aqui em breve e até mais, pessoal.

Prólogo




Os trovões soavam cada vez mais insistentes naquele céu negro noturno, onde a única fonte de luz disponível eram os enormes incêndios que abrangiam uma boa parte das florestas de Unova.
 A guerra estava próxima de acabar.
 Já haviam se passado 10 longos anos desde que o continente havia sido tomado pela desordem e pelo caos. Extensas e horríveis batalhas se estendiam por todos os lados, desde as montanhas do Norte, até o mar do Sul. Já se faziam 10 anos desde que os moradores da região haviam visto tempos de paz, regidos por um governo forte.
 Mas, agora, tudo estava quase no fim.
 Lutas por territórios e por informações já haviam acontecido durante tempo demais. Agora, ambos os exércitos se combatiam furiosamente em uma batalha final, com todas as suas forças.
 Explosões aconteciam aqui e ali, juntamente com o rugido feroz de enormes bestas que se chocavam furiosamente em um combate violento. Essas criaturas se chamavam Pokémons.
 Os Pokémons eram usados há séculos como armas, sempre lutando por seus donos, muitas vezes até a morte. E naquela guerra não era diferente. Disparavam golpes mortais, sob o comando dos generais humanos, fazendo com que os inimigos caíssem aos seus pés.
 Porém, aquela batalha, de fato, não significava nada. A verdadeira guerra estava acontecendo alguns metros longe dali, no topo de uma alta torre branca, bem antiga, mas ainda um ícone da grande potência mundial que um dia fora Unova.
 Duas grandes bestas se enfrentavam, acompanhadas pelo estouro dos trovões e o rugido do fogo nas florestas. As duas criaturas lançavam ataques mortais, visando destruir completamente o adversário. Porém, o que era menos visível eram os dois homens de pé na torre, comandando as bestas colossais enquanto discutiam com a mesma fúria.


 - Você não vai ganhar isso, irmão. – afirmou o primeiro.
 - Por que acha que não? – o segundo perguntou. – Só porque você é o mais velho? Nossa, parabéns. Três minutos a mais e fica achando que manda em mim. Quer saber de uma coisa? Unova precisa de um rei mais humilde.
 - Unova precisa de um rei sábio! Que saiba comandar. Algum que gaste seu tempo pensando no bem da população. E tudo o que você sabe fazer é gastar dinheiro em festas e bebida!
 - Eu penso mais no bem da população do que você! O que você faz? Finge comandar sabiamente no trono, enquanto somos cada vez mais desgastados pelas ameaças externas. Foi o seu medo em aceitar a guerra que nos fez ser massacrados pelas regiões vizinhas. Johto até mesmo dominou o leste!
 O primeiro, aparentemente o irmão mais velho, fez uma careta de tristeza. Era verdade que ele se recusara a enviar exércitos contra a ameaça daquela região chamada Johto. E isso causara a perda das cidades de Nuvema e Accumula, assim como muitas mortes de pessoas inocentes.
 - Eu apenas queria evitar confrontos desnecessários... -  ele disse baixinho, mas seu irmão mais novo escutou.
 - Eu não acredito! – ele soltou uma forte gargalhada – Jura? O grande rei Hash estava com medo de causar confrontos desnecessários? Justo aquele que enviou um assassino matar o seu irmão pelas costas?
 - Foi necessário! – o mais velho assumiu um semblante de fúria – Unova precisa de um rei forte, não dois que vivem brigando. Sei que você nunca irá me escutar, então não há outra opção. Você precisa sumir, Mayk.
 O mais novo soltou uma risada. Uma gargalhada tão profunda que o fez rolar no chão. Porém, ele se arrependeria profundamente disso depois. Assim que se levantou, avistou o irmão, Hash, na sua frente. Ele estava sério e determinado quando agarrou o colarinho das vestes de Mayk e começou a empurrá-lo na direção da borda da torre.
 - Então é isso? – perguntou o mais novo, tentando manter a calma. Mas o medo era visível em sua voz. Era mais fraco que o irmão e jamais conseguiria se libertar de suas mãos de ferro. – Acaba assim? Você me empurra da torre e volta a ser o rei desta terra destruída? Bom plano, irmão.
 - Eu queria que pudesse acabar diferente. Eu queria que pudéssemos manter o nosso nome no trono. Mas vejo que isso dependerá de nossos filhos. – uma lágrima escorreu pelos olhos de Hash.
 Mayk não entendeu.
 - Como assim? Nossos filhos só irão assumir o trono se eu e você... – ele se calou subitamente, percebendo qual era a intenção do irmão.
 Hash apenas concordou com a cabeça, soltando um último sorriso conciliador.
 - Eu jamais poderia governar sabendo que havia feito isso com você. Eu me sentiria culpado e isso me enfraqueceria. E Unova necessita de um rei forte nesses tempos difíceis. – e antes que o irmão mais novo pudesse fazer qualquer protesto, o mais velho saltou da torre, ainda segurando o colarinho de Mayk. Ambos caíram gritando na escuridão, até que o silêncio prevalecesse.
 As duas bestas colossais pararam a briga, como de entendessem e respeitassem o sacrifício dos dois irmãos. E logo em seguida, desapareceram no céu negro, onde apenas o som dos trovões era testemunha daquela trágica noite de guerra. 

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18 de jul. de 2012

Capítulos



Capítulos


 Black Book

2 - A Primeira Batalha! Snivy vs Oshawott. (EM BREVE)
3 - Derrota Apertada! (EM BREVE)
4 - (EM BREVE)

White Book

Gray Book